29 de mai. de 2009

Sempre a postos



Há algum tempo aderi ao uso de sacolas sustentáveis, eco-bags, shopping bags ou - as minhas preferidas - sacolas de feira . Tenho várias e as deixo sempre a postos, junto à porta, para lembrar de levá-las sempre que sair às compras.

Delícias de uma tarde de outono


Uma das coisas de que mais gosto nesta vida é tomar um café bem quentinho, acompanhado de bolo de fubá, em uma tarde fria e com garoa. Como a de hoje. Hummmmmmm....

28 de mai. de 2009

Evento Verde

Você já parou para pensar na quantidade de lixo que um evento produz? Qualquer evento, não importando seu tamanho ou objetivo, é um grande produtor de resíduos. Basta olhar a lixeira de uma festa de aniversário: guardanapos de papel em profusão, incontáveis pratos, copos e talheres de plástico, forminhas de doces, garrafas de bebidas, balões estourados, sem falar nas embalagens de presente. Sem dúvida que o tamanho do lixo será sempre proporcional ao tamanho da festa, mas mesmo aquela pequena reunião de amigos em volta de uma pizza, invariavelmente, terminará com uma lixeira cheia.
Eu não sou uma pessoa ecologicamente engajada, do tipo que sai pelo mundo lutando contra todo tipo de desastre ambiental e coisas do gênero. Tampouco desejo me tornar uma eco-chata de plantão. Mas, faço a minha parte diariamente, reciclando o meu lixo, evitando desperdícios, reutilizando materiais... e ensinando à minha filha a importância de tudo isso. O respeito ao meio-ambiente - à minha Terra - faz parte dos meus valores pessoais e profissionais. E não é modismo, nem demagogia... muito menos "marketing"!
Com isso em mente, ao retomar minha carreira em eventos, decidi adotar o conceito "EventoVerde", cujo objetivo é usar, sempre que possível, os 3 Rs da sustentabilidade na organização de um evento. Isto significa tentar REDUZIR, REUTILIZAR e RECICLAR tudo o que for possível, de uma maneira economicamente viável, com criatividade e glamour.


Na prática, esse trabalho começa no planejamento, na montagem do check-list, onde todos os itens necessários para a realização do evento são avaliados. Do convite à limpeza pós-evento, tudo deve passar pelo crivo dos 3Rs.
Infelizmente, o mercado brasileiro ainda está engatinhando dentro desse universo e, por isso, há uma grande carência de fornecedores alinhados com esse conceito. Muita coisa já acontece lá fora, em outros países, mas poder usar produtos e serviços locais é uma das premissas de um evento ecologicamente sustentável. Por conta disso, o custo, às vezes, pode ser um grande empecilho para um evento 100% verde. Mas, que seja 1%... Já vai fazer uma grande diferença!
Beijos verdes,
Ana LuX

Festa Junina

Para mim, a melhor festa típica do ano! Simplesmente, a-do-ro! Seus cheiros, suas cores, seus sabores... Que delícia!
Minha mãe é junina, do dia 21. Ano passado lhe dei uma festa de presente (na verdade, acho que o presente foi para mim também). Se já gostava de ir a festas juninas, gostei mais ainda de organizar uma. Foi tudo meio no improviso, em cima da hora - pra variar!. Mas, o arraiá da Nhá Luiza foi muito especial.
Quero repetir a dose este ano. Já estou nos preparativos, e até o final do mês devo ter fotos para postar. A ideia é fazer uma festa maior, para mais crianças. Uma festa no quintal. Pode ser que acabe virando mais de uma, já que minha vizinha e amiga Vanessa sugeriu de fazermos juntas, na nossa rua (que é sem saída e tem um parquinho no meio), convidando os amiguinhos de nossas filhas. Falou em festa e eu já começo a delirar!
Aqui vão as fotos do ano passado...
(se desejar, clique na foto para ampliá-la)
Beijos juninos,
Ana LuX

27 de mai. de 2009

March 25th... Esse é o lugar!


Em um outro post comentei sobre minha adoração pela rua 25 de Março, em São Paulo. Para alguns isso pode parecer, no mínimo, loucura. E é! Mais do que isso: é vício mesmo! Para mim, uma ida a esse centro de compras popular funciona quase como uma sessão de terapia de relaxamento... e criatividade. Acredite se quiser, o lugar é desestressante, além de inspirador para todos aqueles que curtem artesanato, decoração, festas e, é lógico, compritchas BBB (boas, bonitas e baratas). É tanta coisa para ver!...
Na verdade, a "rua 25 de março" já deixou de ser apenas uma rua há muito tempo. É quase um bairro, de tão grande. São várias ruas, com todo o tipo de comércio: fantasias, bijuterias, lojas de coisas para festas, brinquedos, armarinhos, tecidos, flores artificiais, móveis e objetos étnicos,... e camelôs em profusão, vendendo os mais variados produtos (of course!).
Eu gosto de ir até lá, pelo menos, uma vez por mês. Vou sem uma ideia fixa e me deixo levar pela criatividade, me inspirando para todo tipo de festa.
Estive lá na última sexta-feira. Fui de metrô até a estação São Bento e, por isso, comecei pela Ladeira Porto Geral. Lá estão as lojas de fantasias e artigos para animação de festa, minha primeira parada. Ao ver aquele monte de roupa legal, dá vontade de organizar uma festa à fantasia toda semana. Comprei dois vestidos de "caipira": um pra Beatriz e outro pra mim. Comprei, também, alguns itens para uma festa de pirata que pretendo organizar.
Dalí fui descendo até as lojas de tecidos. Em uma delas são seis andares de tudo o que você imaginar. É pano pra todo tipo de ideia. Saí com umas chitas e juta para a festa junina e uns tecidos em cetim para fazer toalha de mesa.
Outra parada obrigatória é na lanchonete árabe: a esfiha de zatar é qualquer coisa! Sem falar no Mercado da Cantareira (ou Mercadão Municipal) e seus famosos pastéis de bacalhau e sanduíches de mortadela, e as delícias das centenas de bancas de frutas e acepipes. Abastecida, sigo a peregrinação.
O tempo naquele lugar passa muito rápido e, quando percebo, as lojas já estão fechando e eu ainda não cheguei nem ao final do primeio quarteirão!... Sem falar nos braços, que não aguentam carregar nem mais uma pena.
Vou embora, sempre, com aquela vontade de voltar no dia seguinte. Mas, a "terapia" tem que se em doses homeopáticas... o cartão de crédito agradece!
Beijos,
Ana LuX

20 de mai. de 2009

Ídolos



Scarlett O'Hara, Madonna e Martha Stewart... Minhas "ídalas"!

O que essas três mulheres têm em comum?

As três são femininas e feministas (no melhor sentido do termo). São mulheres determinadas, disciplinadas, ousadas e talentosas. Teimosas, corajosas, ambiciosas e sabem ganhar dinheiro. Excelentes "marqueteiras", cada uma a seu modo.

Minha idolatria por cada uma delas veio em fases diferentes da vida e, de certa forma, essas "personagens" e suas características demarcam meus momentos e aspirações, nos diversos papéis que me conveem: filha, irmã, mulher, profissional, mãe, empreendedora...

Dos 13 aos 25 anos:

Scarlett O'Hara (heroína/protagonista de "...E o vento levou") marcou minha adolescência e início da vida adulta, culminando no meu casamento temático (o vestido e a música de entrada foram totalmente a la Miss Scarlett). Achava-me muito parecida com ela - pelo menos no temperamento - e, de certa forma, muitos concordavam (provavelmente de tanto me ouvir falar dela... hahaha).

Dos 25 aos 38 (fã desde os 13):

Madonna - sempre Madonna - que conheci na adolescência e segue até hoje, apesar de tudo que ando lendo em biografias não autorizadas... Queria ter um milésimo da determinação e da coragem dessa mulher! Que poder! (até para transformar tarde de tempestade em noite estrelada). Associo-a à minha fase de ambição e crescimento profissional e, é lógico, à minha fase de femme fatale (sim, eu tive uma... hehe).

A partir dos 35:

Martha Stewart chegou há pouco tempo. Ô talento para fazer coisas bonitas! E para ganhar dinheiro com elas... Não se abalou nem na prisão. É a "ídala-mor" das donas-de-casa criativas, padroeira das decoradoras de festas e afins. Basta olhar o seu site e ficar perdida em meio a tanta coisa bonita. Está associada à minha nova vida doméstica e profissional.

...

Isso é um pouquinho de mim... (é para essas "viajadas" que serve um blog, não é?!)

Beijos,

Ana LuX

3 dias em 3 imagens

(imagens: Getty Images)


O blog ficou de lado esses dias...
Os motivos:
- Madrugadas em claro por conta do choro da nova "filha"
- Deadline de trabalho e inspiração em recesso temporário
- Gripezinha dando sinal de que vem com força (deve ser uma espécie "canina")

Bas, tudo já está entrando dos eixos...

Aaaatchim!

17 de mai. de 2009

A família cresceu!


Essa aí da foto é a Lurity, a mais nova integrante da nossa família. Ela chegou hoje, depois de um passeio a Embu das Artes. A intenção do passeio era comprar um lustre e um buffet para a sala de jantar, mas, no final, fui embora sem os dois e com essa filhotinha nos braços.
Há algum tempo a Beatriz vinha pedindo um cachorrinho (ou uma irmãzinha) e eu estava relutante (para ambos). Mas, acabei não resistindo ao olhar dessa cachorrinha. Ela havia acabado de chegar, junto com dois irmãozinhos, a um posto de doação de filhotes e, é lógico, a Beatriz correu para lá quando paramos para tomar um café logo em frente.
Por ser alvi-negra, ela foi imediatamente aceita pelo Cássio, por razões óbvias. Passou a ser a mais nova torcedora/mascote do Santos Futebol Clube.
Ela veio pra casa no meu colo, no banco de trás do carro, feito um bebê recém-nascido. Paramos no caminho para comprar o enxoval (caminha, pratinhos, comidinha,...). Em casa, brincou bastante e, como não podia deixar de ser, fez xixi no tapete (ai, meu Deus!). Papou, bebeu água e agora está mimindo no bercinho. Amanhã cedo, a levaremos ao veterinário e a Beatriz já está querendo decretar feriado escolar para poder curtir o novo "brinquedinho".
Beijos da Ana e lambidas da Lurity para todos!

16 de mai. de 2009

Garage Sale - um evento ecológico


Estou seriamente pensando em montar uma garage sale em casa. Para quem não conhece, esse é um evento muito comum nos Estados Unidos, especialmente no verão, depois que a maioria dos lares passa pela "faxina da primavera", ou spring cleaning. Em um país tão consumista como os EUA, as pessoas tendem a encher suas casas de coisas e o resultado é uma montanha de objetos inúteis ou que já perderam a graça se acumulando pelos cantos. O resultado da faxina é a separação desses objetos em itens que serão mantidos, outros que serão doados e outros que poderão ser vendidos. Esses últimos são preparados, então, para a garage sale, ou venda de garagem, onde o "lixo" de uns pode ser o "tesouro" de outros. Nada mais ecológico e atual!
Aqui no Brasil existe um evento semelhante, chamado "Família Muda e Vende Tudo". Na verdade, esse título já virou o nome comercial de algumas empresas que oferecem o serviço de preparar a casa de uma família, que está de mudança, para que todos os seus pertences sejam vendidos. Mas, não é bem isso que quero fazer.
Como moro em um condomínio de casas, tenho a pretensão de instaurar esse hábito - tão ecológico quanto economicamente interessante - entre os moradores. Para isso, estou começando a minha faxina e garimpando peças interessantes para serem colocadas à venda na minha garagem. A ideia é ir de cômodo em cômodo, gaveta por gaveta, livrando o espaço de coisas que para mim já não têm utilidade: roupas e sapatos, livros, CDs e DVDs, aparelhos eletrônicos, peças de decoração, móveis, etc. Há objetos praticamente sem uso, que comprei num dos meus impulsos consumistas (assunto que vale um post exclusivo).
Mais adiante darei dicas de como organizar uma garage sale. Por ora, deixa eu voltar pra minha faxina!

Beijos empoeirados,
Ana LuX

15 de mai. de 2009

Ô vício!

Hoje meu marido me fez uma proposta indecorosa... (Calma! Não vá pensando besteiras!...) Ele ingenuamente me convidou para acompanhá-lo ao outlet da TokStok, em Alphaville. Foi o mesmo que perguntar a uma formiga se queria açúcar! Eu sou, simplesmente, viciada naquele lugar.

A ideia dele era tentar encontrar uns móveis para o escritório e eu só iria acompanhá-lo... (Yeah, sure!...). No final, não havia nada interessante para ele. Mas, para mim... Eu nunca consigo sair de lá sem uma pechincha!

Esse outlet da TokStok é uma pequena loja junto ao centro de distribuição da empresa. Lá, pode-se encontrar muita porcaria, móveis e objetos quebrados e sem muito futuro. Porém, há também muita coisa legal, que vale a pena o investimento. São peças com pequenos defeitos, ou que saíram de linha, que chegam a descontos de até 70%. Há muita peça de design interessante que em outro lugar custaria uma fortuna.

Hoje comprei três cositas: um espelho redondo de mosaico (que pode ser usado como espelho, na parede, ou como bandeja numa decoração de festa), uma arara de roupas (para as fantasias da Beatriz, que também poderei usar em alguma outra ocasião festiva) e um vaso de bambu do Vietnã.
A loja costuma ter novidades toda semana, a partir de 3a. feira, quando chegam mercadorias das lojas oficiais. Por falar nelas, depois que conheci o outlet, nunca mais consegui entrar numa TokStok sem me sentir culpada, imaginando que, talvez, aquele mesmo item possa estar com um descontão na lojinha.
Mas, o Ministério da Saúde Econômica adverte: essa loja vicia e pode causar sérios danos ao bolso! (mas, que é bom, é!!)
Beijos,
Ana LuX

14 de mai. de 2009

Bolo. Balão. Diversão!!

Como já sabem, adoro uma festa! Principalmente, criar e organizar festas originais, inusitadas. As festas que faço são personalizadas: nenhuma é igual à outra. Para os aniversários, por exemplo, crio temas inspirados nos interesses do aniversariante, assim como os eventos corporativos, que também giram sempre em torno de um tema específico. Aqui no blog já apresentei duas festas recentes, de adultos, onde pude "viajar" na temática de cada uma. Simplesmente ADOREI fazê-las!

Os quatro aniversários da Beatriz são outros exemplos de festas criadas e organizadas por mim. Foram eventos simples, sem muito luxo, mas com muito charme e criatividade. Nenhum deles foi feito em buffet - que acho totalmente impessoal e sem graça (as festas são sempre iguais, por mais que mudem o buffet e o aniversariante). As nossas foram realizadas em casa, no quintal e, a última, na escola.

Os temas também fugiram do convencional, tipo personagem da Disney ou do Discovery Kids. Na verdade, a aniversariante adora a maioria desses personagens, mas sempre procurei usá-los mais como fontes de inspiração, com algumas pequenas participações especiais, sem exageros, em alguns detalhes da decoração, dos convites e/ou de lembrancinhas, por exemplo.

Modéstia à parte, essas festas foram todas um sucesso!


Por conta disso e, com o incentivo de muitos dos convidados e amigos -além da minha adoração pelo assunto - nasceu a Bolo. Balão. Diversão!! - o lado festeiro da LUX.
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Com a Bolo. Balão. Diversão!! ofereço uma alternativa criativa e prática às mães e pais sem tempo, que acabam buscando o caminho do buffet. Faço a festa para e com o aniversariante, com a (possível e sugerida) participação da família inclusive, trazendo de volta a excitação e a alegria da espera e dos preparativos, assim como nos aniversários de antigamente.
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Em breve trarei algumas festinhas recentes para compartilhar. Estão a caminho uma festa junina especial e um chá de bonecas. Continuem visitando o blog para saber das novidades!

Beijos doces,
Ana LUX

Só um bolinho...




Meu marido fez aniversário esta semana. Não queria festa, apenas um bolinho em família... Mas, parece que, mesmo depois de quase 6 anos juntos, ainda não conhece a mulher que tem! E, nem a filha! Nós duas queríamos festa, claro. Eu, por adorar organizá-las e a Beatriz, por adorar receber visitas em casa e, é lógico, assoprar a velinha (mesmo que não seja a dela). Decidimos, então, de última hora, fazer mais do que um bolinho e preparamos uma festinha temática, inspirada no "alvi-negro praiano", seu time do coração. Fiz os docinhos em casa (brigadeiro bicolor e prestígio em copinhos e uma espécie de bicho-de-pé de cereja, recheado com a fruta) e comprei o bolo na doceria. Comprei, também, uma torta salgada deliciosa, patês e queijos. Para beber, vinho tinto e rosé, além de cerveja de vinho (que eu adoro) e água aromatizada. Para a decoração, rosas brancas, balões, fitilhos, tudo em branco e preto. Por ter sido feita de última hora, em plena terça-feira útil (e morando longe), não pudemos contar com muitos convidados. Mas, mesmo assim, valeu a pena e o aniversariante a-do-rou!

11 de mai. de 2009

Fiat LUX!

Quando alguém vive por muito tempo no mundo corporativo, acaba, automaticamente, com outro sobrenome. Todos passam a se chamar "fulano da empresa tal". Seja ao telefone, quando o interlocutor vem com aquela famigerada pergunta "...de onde?", ou quando somos apresentados a alguém num evento qualquer, ou até mesmo em casa, quando nossos pais, corujas ou não, querem se exibir para os amigos ou outros parentes: "Ah! A minha filha é da empresa tal"...

Por isso, quando saímos desse mundo, por vontade própria ou não, a primeira coisa que sentimos é uma certa crise de identidade. Quem sou eu mesmo? De onde mesmo?...

Há três anos deixei o mundo corporativo e passei por essa crise. Não era a primeira vez, of course, pois mudei de "sobrenome" algumas vezes na vida (uma delas, inclusive, por conta do matrimônio - mas, essa é outra história). Mas, sem dúvida, era a primeira vez que decidia que não queria outro sobrenome corporativo que não fosse o meu próprio.

Assim começou o processo de criação do nome/marca da minha empresa. Foram muitas elucubrações. Ideias pipocavam e junto com elas logomarcas que tentavam traduzí-las. Eu sou muito visual e não consigo ficar só nas palavras; elas têm que ter uma forma também. Além disso, havia a questão do negócio: o que seria mesmo? Começou com eventos, depois, por questões práticas, voltei ao marketing e, mais adiante, uma mescla dos dois. Então, com um plano de negócios ainda impreciso, fui atrás de uma marca que fosse independente do serviço que seria prestado, mas que traduzisse a alma de quem o faria: euzinha.

Acho meu nome lindo (Ana Luiza), mas, ele não é nada comercial. Além de grande (são 4 nomes ao todo), não soa como o nome de uma empresa e tampouco é original. Se ainda fosse Trump, Armani, Gerdau, ou coisa assim... Mas, Xavier de Macedo não traduzia o que eu buscava.

Uma das coisas mais divertidas que os criadores de marcas fazem é um "brainstorm" (ou tempestade de ideias, na tradução não literal). É a hora de colocar tudo no papel, não importando se trata-se da maior asneira do mundo ou se foi algo resultante de um árduo trabalho de pesquisa. O que importa, nessa hora, é não ter preconceitos, pois a resposta pode estar onde menos se espera (vejam o exemplo do Yahoo! e do Google, marcas que não têm preço). Pois bem, fiz minha lição de casa e, ao colocar no papel palavras que vinham à mente de maneira aleatória e outras derivadas de pesquisas, cheguei, novamente, ao meu nome.

Somando letras daqui e dalí, não é que surgía uma palavra interessante!? LU, de Luiza + o X, de Xavier = LUX! E, pra coisa ficar ainda mais interessante, o significado de LUX em latim não poderia expressar melhor o que eu desejava para a minha empresa: luz, brilho, notoriedade, vida, publicidade...

E assim fez-se a LUX!



Com direito a marca registrada no INPI e tudo mais.

Beijos iluminados,


Ana LUX
(viu, agora, de onde veio o pseudônimo?)

10 de mai. de 2009

Dia das Mães


Feliz Dia das Mães!


Noite Romântica na Varanda



Na última sexta-feira, resolvi fazer uma surpresinha para o Cá. Havíamos comprado alguns queijos diferentes, patê e uns vinhos delícia para um jantar frugal de sexta-feira. Porém, definitivamente, aquela noite de lua cheia convidava ao romantismo. Decidi que nossa sessão degustação seria na varanda e tratei de arrumar a mesa com velas, flores e outros detalhes enquanto ele ía até a padaria comprar o pão italiano. Não preciso nem dizer que ele adorou a supresa! A Beatriz colaborou (pois já estava cansadinha) e deixou que o papai e a mamãe curtissem a noite enluarada, com direito a dança de rostinho colado e tudo. Os vinhos estavam deliciosos e me deixaram mole-mole, pronta para cair na cama e... dormir (hehehe). Nada como uma balada romântica no quintal de casa: sem trânsito, sem multidões, sem Lei Seca...

9 de mai. de 2009

Vamos falar de festa!

Há uma semana comemoramos o aniversário do meu pai com uma festa surpresa em Campinas. O aniversário mesmo foi dia 28/04, mas aproveitamos que todos (filhas, genros e netas) estaríamos por lá no fim de semana prolongado. O tema foi "avião", uma das suas maiores paixões. Há (muitos) anos meu pai foi piloto de aviões de carreira e, por um problema de saúde, teve que deixar o brevê e se afastar da aviação. O que, lógico, sempre o deixou com aquela frustraçãozinha incubada.


Decidi fazer a festa na segunda-feira, por ideia da Beatriz. O tema veio depois de um "brainstorm" com a minha assistente-mirim: seria avião ou moto (ele curte velocidade!). Tive, então, três dias para organizar tudo. Como não tinha muito tempo, fui atrás de itens de decoração aqui pelas redondezas. Ou seja, fui atrás de aviões e afins nos supermercados e lojinhas de Cotia (onde, claro, não há muita opção).


Para o convite, criei a "Xaxá Airlines" e uma mensagem do "comandante" que foi enviada por e-mail a todos da família. Para o visual do convite, fiz uma foto-montagem com uma foto recente dele (tirada em Búzios pela Beatriz), com uniforme e quepe de piloto tirados da internet, além do avião com logotipo da Xaxá Air. Ficou parecendo tão real (ninguém achou que era uma montagem), que fiquei até com medo dele ter um troço (de emoção) quando visse a foto. Sei lá!


Para a mesa, miniaturas de aviões variados (compradas no Wal-Mart) e duas miniaturas de aviões antigos da Varig emprestados da (linda e enorme) coleção de aviões do pai de uma coleguinha de escola da Beatriz. A toalha foi feita com três partes de uma cortina listrada compradas no outlet da TokStok (outro vício meu que merece um post exclusivo). Sob a mesa, instalei luzinhas de Natal de led. O efeito foi incrível, parecia uma pista de decolagem - pena que não dá para percebê-lo nas fotos. Flores não podiam faltar, mas acabaram ficando para o último minuto, o que me deixou sem muitas opções. Mas, as rosas brancas deram um toque sofisticado ao decor.
Usei a ideia de lanche de avião para as lembrancinhas (com um saquinho de castanha de caju, uma barra de cereal e um drops em cada caixinha logotipada). Cada convidado presente recebeu das mãos das "comissárias" o cartão de embarque com as informações do vôo/festa e onde podiam deixar mensagens para o "comandante/aniversariante". Tentei, mesmo que de maneira caseira, transformar o ambiente em uma sala vip de aeroporto. O item de maior divertimento, no entanto, foi o quepe oficial, comprado pelo Cássio nas lojas de uniforme da Avenida Tiradentes, em São Paulo. Todos queriam tirar foto com ele. Fetiche puro!

Para os comes, tivemos amendoins e Ferrero Rochers espalhados pela "sala VIP", sanduíches de metro, docinhos (os tradicionais de aniversário e uns típicos, como abóbora, batata doce roxa e branca, mariola - que meu pai adora! - embalados por mim para a ocasião), bolo de nozes... Ah! E não posso deixar de mencionar a deliciosa lasanha que meu pai (sem saber que ía ter festa à noite) preparou para o almoço festivo. O regime (que regime?) foi pro espaço!

Para os bebes, refrigerantes e Prosecco para o brinde da "primeira classe".

Ah! Para quem quiser saber, o meu vestido de "comissária" não foi comprado especialmente para esta festa. Eu já tinha esse vestido com o look perfeito para a ocasião - só incrementei um pouquinho com o pequeno broche da força aérea. E ficou bem legal (apesar de um pouco apertado...rs).

A festa foi linda e todos adoraram! Especialmente meu pai, que não se cansou de agradecer pela surpresa!

7 de mai. de 2009

Dia de Civilização

Moro e trabalho a apenas 30 km da cidade grande, num lugar lindo, um verdadeiro mar de tranquilidade. Flores, passarinhos, ar puro... Mas, como nem tudo é perfeito, aqui tenho, às vezes, a sensação de viver isolada do mundo. Não que eu viva no meio do mato (o que já foi, sim, um dia, o grande diferencial desta região...), mas qualquer saída para além dos portões do condomínio exige um mínimo de paciência e todo um trabalho logístico. Especialmente quando se trata de pegar a estrada em direção à capital. Seja por conta dos gigantescos engarrafamentos que brotam, muitas vezes, do nada e de onde não há escapatória, seja por pura preguiça de enfrentar uma estrada cheia de caminhões e motoristas irresponsáveis (mesmo antes de chegar a São Paulo).

No período da manhã, principalmente, evito qualquer compromisso que envolva carro. Nos demais horários, ainda é possível arriscar, mas não para muito longe, pois corro o risco de não estar de volta a tempo de receber a Beatriz quando chega da escola.

Para não me isolar de vez e manter minha saúde mental "nos trinques", decidi que, ao menos uma vez por semana (num dia útil), tenho o dever de encarar esses 30 km e tomar um banho de "civilização". Ok, muitos vão dizer que para manter a saúde da mente (e do corpo) eu deveria tomar o caminho da roça, não o contrário. Mas, só quem vive na "roça" sabe o quanto é bom sentir, mesmo que de vez em quando, o ar poluído da cidade... Ai, ai.

Esse tal "banho terapêutico" consiste em ir para onde pulsa o coração de São Paulo: lugares como a região da avenida Paulista, rua 25 de março (que amo de paixão e merece um post exclusivo mais pra frente), Bexiga, Liberdade, centro antigo... Enfim, aproveitar para ir ao cinema, ao teatro, entrar numa dessas mega-livrarias sem hora pra sair, comer num lugar legal, participar de eventos, estudar, fazer "compritchas" e ver gente, muita gente.

Nesses meus dias especiais, pego carona com o maridão, Cássio (que trabalha na cidade e enfrenta tudo isso everyday). No caminho, na ida e na volta, conversamos muito, falamos da vida, do presente, do passado e do futuro, de tudo e de todos, sem interrupções. É - sem demagogia - uma das melhores partes do passeio! (o meu presente do Dia das Mães ficou garantido agora...hehehe)

Hoje foi um desses dias. Com um ingresso grátis para o Cinemark do Shopping Iguatemi, lá fui eu curtir uma sessão da tarde em meio a peruas e dondocas de todos os tipos (neste caso específico, concordo que, não sendo eu aposentada, só posso ser uma delas para estar no cinema às 15h de uma quinta-feira útil...).

Mas, não só de peruagem e dondoquices fez-se este meu dia. Também aproveitei para trabalhar, me inspirando (e suspirando!) com o decor e as lindas vitrines das lojas daquele grande templo do consumo sofisticado (e caro!), como Christian Louboutin (com seus sapatinhos de mais de R$ 3 mil), Emporio Armani, Bulgari, Louis Vuitton, Tiffany & Co., etc. Afinal, tudo isso é Marketing. Tudo isso é Design. Tudo isso é Eventos. E fizeram com que o meu "Dia de Civilização" fosse mais fashion.
e
Beijos "civilizados" pra todos,

Ana LuX

6 de mai. de 2009

Vocação

Imagens: Getty Images

Em momentos de crise - seja ela econômica, existencial ou de identidade - um exercício interessante de se fazer é tentar resgatar a origem das coisas. Buscar entender o como e o porquê de tudo ter começado, chegando ao que somos/estamos hoje. É resgatar a essência, a vocação. E as respostas podem estar guardadas nas coisas mais simples, como nas brincadeiras da nossa infância.

Na memória das minhas brincadeiras e passatempos de criança vi que havia uma coisa em comum: tudo acabava em um evento. Dos concursos de Miss Universo na garagem (onde, além de organizadora, era, invariavelmente, a própria Miss - com a ajuda do vestido de noiva da minha mãe!), aos aniversários de bonecas, gatos e cachorros, chegando aos bailinhos de final de semana na adolescência. Se havia visitas em casa, um evento lá ía eu promover: um desfile de modas feito com lençóis, um teatrinho inventado na hora, um show musical, uma perfomance de ballet... Tudo organizado, bem decorado e com aplausos ao final. (hehehe)

Na escolha da profissão, o impasse: arquitetura, publicidade, diplomacia, administração?... (naquela época ainda não ofereciam, nas universidades, cursos de marketing, nem nada específico de eventos). Foi quando conheci Relações Públicas e cheguei à conclusão de que aquele era o caminho. Tirando arquitetura, RP - pelo menos na teoria - era um misto de tudo o que pensava em fazer na vida.

Apesar de formada, nunca exerci, oficialmente, a profissão. Mas, mesmo atuando em Marketing e Vendas, sempre fui, em essência, uma profissional de Relações Públicas. Na criação de programas de relacionamento com os clientes, na gestão da imagem da empresa e, em especial, na organização e realização dos eventos corporativos. E era justamente com esses eventos que eu me transformava em workaholic, trabalhando com prazer e me realizando com o trabalho.

Contudo, foi com a vinda da minha pequena musa inspiradora, Beatriz, que os eventos tornaram-se parte de um plano de carreira. Era um momento de crise: Ser mãe ou executiva? Ou as duas coisas juntas? Ou, que tal dar uma virada e buscar a minha vocação, sem abdicar do papel de mãe? E qual seria essa vocação mesmo? Aos 35 anos e no meio da minha vida profissional (já que pretendo trabalhar até os 70), fui atrás do passado para desenhar o futuro.

Como todo início de carreira, o caminho tem sido árduo, mas acompanhado de uma sensação de liberdade sem preço. E liberdade é essencial num processo criativo. Especialmente quando pretendemos criar eventos originais e inusitados.

Sem querer assustar meus leitores com um tratado pseudo-filosófico logo de cara (eu me empolgo demais com essas coisas!), chego ao fim deste segundo post.

Apenas para finalizar, saiba que as crises estarão sempre à espreita. Por isso, ao invés de sentar e chorar, deixe-se transportar para o passado, para a sua infância (caso a memória esteja fraca - isso acontece - observe crianças brincando). Dalí poderão sair respostas e inspirações para a sua verdadeira vocação.

Até a próxima!

Ana LuX
(Esse é meu novo nome de guerra... Depois explico o porquê)

Peguei o vírus!

Imagem: Getty Images

O comichão tem me consumido há dias. O coração acelerado, a cabeça fervendo e a insônia me deixando paralisada. Tenho certeza de que é um vírus e que milhares de pessoas já foram infectadas por ele. Não, não tem a ver com porco, galinha ou qualquer outro animal. Mas, peguei nas minhas andanças pelo mundo. Pelo mundo virtual!

Seus sintomas são bem específicos: leva ao vício, gera ansiedade e pode ser facilmente disseminado, infectando outras pessoas. Aliás, essa é a principal razão dele existir!

Mas, não precisa passar antivírus no seu computer, nem correr pra farmácia mais próxima, nem colocar sua máscara (a não ser que queira ficar na "moda"). Estou falando do vírus "Webblog" ou, simplesmente, "blog".

Tenho visitado muitos e babado muito com o talento e a criatividade dos blogueiros que existem por aí. É, sem dúvida, viciante e gera uma ansiedade criativa absurda. Dá aquela vontade de infectar todo mundo com ideias, novidades, sonhos, viagens (de todos os tipos e formatos) e tudo mais que os dedos conseguirem teclar (às vezes eles não conseguem acompanhar a velocidade da mente).

Agora que o vírus me pegou (ou fui eu que peguei o vírus?), tenho que começar o tratamento imediatamente, tomando o remédio de maneira contínua e frequente, sem prazo para acabar. Esta é a primeira dose e ela só tem efeito se for transmitida para outras pessoas. Então, aqui vai!